sábado, 4 de abril de 2009

PostHeaderIcon Cabo Iran quebra o silêncio e diz que jamais arquitetou morte de Barenco, publicada em 20/10/2008



















Trinta dias depois de estar recolhido ao presídio militar no bairro Trapiche da Barra, o cabo PM, Carlos Iran, quebra o silêncio e se diz inocente da acusação de ter tramado o assassinato do diretor geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, juntamente com mais dez pessoas, entre elas um sargento PM. Com 25 anos de polícia e com uma ficha limpa na corporação, o militar já foi segurança do então ex-secretário de Segurança Publica, Rubens Quintela, do ex-governador de Roraima, o alagoano Rubens Villar de Carvalho. Recebeu a equipe do Alagoas em Tempo, quando detalhou ter sido vitima de uma perseguição política em seu município, Viçosa, que o elegeu vereador com mais de 500 votos. “Estou consciente de que estou sendo vitima de uma armação política e que, com fé em Deus, irei provar a minha inocência neste caso do delegado Marcílio Barenco”, afirmou.

"No momento estou querendo, através de meus advogados, provar e minha inocência e poder assumir o mandato de vereador por Viçosa, que me absolveu com uma expressiva votação e em Janeiro, quero dar inicio ao meu trabalho como legislador de uma população que eu sempre ajudei e por isso sou uma pessoa perseguida pelos meus adversários políticos”, comentou o cabo Carlos Iran.

Alagoas em Tempo - Quem é cabo Iran ?

Carlos Iran – Eu entrei na polícia com 18 anos, em 1983, e hoje estou com 25 anos de polícia. Fui candidato a vereador por Viçosa, pela quarta vez. As três vezes que fui candidato não obtive êxito e desta vez, consegui, por ironia do destino, justamente quando essa coisa que inventaram contra mim, essa estória de que eu estava envolvido em um complô para matar o delegado Barenco e fui preso com mais dez pessoas. Até perguntaram a mim se eu conhecia essas pessoas. Eu conheço todos eles. Agora eu não comungo dos atos de alguns. Não estou dizendo que eles fazem coisas erradas ou certas. Eu sou adulto, eles são adultos e cada um é responsável pelo que faz. Estão dizendo que tinha vários telefonemas, grampos telefônicos, contas bancárias. Eu queria que nos juízes da 17ª vara, ou a Polícia Federal, apurasse isso que eu não tenho nada mais na minha conta bancária que o meu salário. Só entra o meu salário todo mês e grampos telefônicos podem pegar para ouvir se tem conversa minha, que venha a me prejudicar me condenar por eu estar aqui nesta cadeia.

AT- O cabo Iran, na Policia Militar, ele é ficha suja ou limpa?

CI – Eu estou com um comportamento excepcional, não tenho punição nenhuma na minha ficha, tenho vários elogios, tanto individual quanto coletivo, com 25 anos de policia, terminei o curso de sargento no mês de julho, não me formei porque eu me afastei para ser candidato a vereador e só poderia ser promovido a 3º sargento quando retornasse no dia 6 de outubro. Então que julguem, peguem a minha ficha e o meu histórico profissional e olhem , para ver se eu tenho alguma coisa que desabone a minha conduta em alguma coisa ilícita.

AT – Cabo Iran, você trabalhou para alguns políticos?

CI – Não, para político eu nunca trabalhei, eu nunca fiz segurança de políticos aqui em Alagoas. Eu apoiei políticos, porque fui candidato a vereador, como eu já falei e apoiei vários candidatos a deputados como Maurício Quintela, João Neto, Nelito, toda essa minha trajetória política em Viçosa. Trabalhei também em Roraima, fazendo segurança do Dr.Rubens Quintela, que foi secretária de segurança em Roraima. Fiz segurança também do governador Rubens Villar , que é de Alagoas e que era o governador de lá na época. Depois que o governador Villar perdeu o governo fiz segurança para o governador Otomar de Souza Pinto.

AT – E todas essas pessoas, tanto aqui quanto lá fora trazem você como estivesse feito um trabalho especialmente de segurança, como policial?

CI- Como policial, prestando serviços a comunidade, inclusive qualquer oficial que eu já trabalhei com ele qualquer delegado, que eu trabalhei na secretaria se segurança também, com o dr.Rubens Quintela, na época sendo chefe da segurança dele, muitos delegados me conhecem e sabem perfeitamente a minha conduta.

AT- Mas Iran, que ligação foi essa, que incluíram o seu nome ao grupo que estava arquitetando a morte de Barenco?

CI – Até hoje eu não sei explicar, porque não tive acesso a informação nenhuma, os delegado não deram informações, os agentes também não, os meus advogados até agora não tiveram acesso ao processo que corre em segredo de justiça.Eu só sei o que a imprensa diz, que é grampo telefônico de um complô para matar o delegado Marcílio Barenco e eu não sei de nada. O que eu sei é o que a imprensa informa.

AT – Mas você como um político e candidato, iria entrar em um esquema desse para se prejudicar? o que é que você me diz disso?

CI – Dizem até que houve R$ 22 mil e isso, eu desconheço, sei pela imprensa, agora em minha conta não tem nem R$ 22 centavos, que o cheque especial eu uso ele todo mês. Todo mundo na Polícia Militar recebe salário dia 11 eu só recebo dia 12. Porque no dia 11 eu tenho que pagar o cheque especial, que venceu no dia 3. Quando é no dia 11, eu não posso sacar porque tenho saldo, mas não posso sacar, só no dia 12. Se tem alguém que tem esse dinheiro em conta que pague e prove de onde vem esse dinheiro. Agora eu acho o seguinte, eles querem nos julgar como é o caso do Luiz Pedro, me julgar por crimes que eu não cometi, crimes que o cabo Luiz Pedro que eu tenho quase como certeza que não cometeu e o Luiz Pedro, foi julgado agora com quase oito mil pessoas considerando ele um homem de bem. Agora querem colocar o Luiz Pedro e a mim que fui julgado em Viçosa por 576 eleitores e querem que sete pessoas me julguem. Será que terão a credibilidade de 576 pessoas? Essa é a pergunta .

por Cícero Santana

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